
Crise de identidade nesta altura da vida, Já não sei mais quem sou. rsrs! Na ficha do dentista apareço como
cliente. No restaurante, sou
freguês. Quando alugo uma casa, sou
inquilina. Na condução, sou
passageira. Nos correios, sou
remetente. Na casa do papai, sou
filha. Na loja maçonita, sou
irmã. Na faculdade, sou
estudante No supermercado, sou
consumidora. Para a receita Federal, sou
contribuinte, mas com o prazo vencido, sou
inadiplente, se não pago, sou
sonegador. Para votar sou
eleitor. No comício, sou
massa. Em viagens, sou
turista. Na rua caminhando sou
pedestre, se me atropelam, viro
acidentada, no hospital, me transformo em
paciente, para os jornais, sou a
vitima. Se compro um livro, viro
leitora. Se ligo o rádio, sou
ouvinte. Para o ibope, sou
espectadora. No futebol, eu, que já fui
torcedora, virei
galera. E quando morrer ninguém vai se lembrar do meu nome: Vão me chamar de
finado, extinto, defunto, de cujus e em certos círculos, até de
desencarnado.
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