Se a dor é individual, se o amor é individual, com que direito as pessoas querem escolher o que é melhor para os outros? Não, não e mil vezes não! Ninguém tem o direito de interferir na felicidade de outra pessoa. Cada qual deve conhecer os limites do seu próprio jardim e também os do vizinho, filhos, pais e amigos. Medo de que o outro se engane e seja infeliz? Cada qual deve ter sua quota de responsabilidade naquilo que faz ou deixa de fazer, deve ter o direito de experimentar o doce da felicidade e o amargo das decepções, se for preciso. Isso chama-se respeito à individualidade de cada um, dar-lhe o direito de ser e ser completamente, exatamente como desejamos para nós mesmos, exigimos até. O difícil no relacionamento entre as pessoas é saber até onde deve-se ir. O fio que separa o amor que sentimos e a liberdade do outro de ser e de escolher o que quer ser é frágil, mas ele existe. Mesmo com todo amor que sentia, com os riscos, perigos e tentações, Deus deixou o homem livre para tocar ou não na árvore, provar ou não do fruto. E não o amou menos por isso, nem renegou. Ensinou-nos que amar significa cercar o outro de amor, mas sem prendê-lo, sem impedi-lo de respirar e de ser o que deseja ser.
3 Comentários:
Muito bom, concordo com cada palavra dita,
uma vez postei um trecinho de Martha Medeiros que dizia que é proibido tocar no sagrado de cada um.
é preciso respeitar os limites de cada um, saber ate que ponto pode entrar na vida de alguém.
Bjs Dany
só quem pode escolher o que é melhor para nós, é o equilibrio do coração+razão..
eu estou nesse dilema. razão ou coração.... ???
xeroooo
http://zonzobulando.blogspot.com/
Gostei imensamente do seu blog e de tudo o que aqui encontrei: trechos, imagens, o clima de sabedoria e leveza... o seu eu diluído... Voltarei mais vezes, com certeza, se me permitir... Um abraço.
Andreia Dequinha
www.inquietacoes.blog-se.com.br
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