terça-feira, janeiro 20, 2009


˙·٠•●♥ A cor da Vida! ♥●•٠·˙


Não consigo dormir, ou respirar como devia. Não consigo comer ou beber, ou olhar as estrel as de forma inocente. Não consigo fazer o que fazia, canso-me, começo a ficar farta e triste de estar farta. Noite... sombras... silêncio... indefinida angústia imponderável pelo ambiente. Ideias vãs; Esforço inútil; Alma incompreendida em tudo quanto se crê ou sente: Um cesto envernizado, onde guardas os frutos do teu delírio, mais um livro anunciado e nunca editado, intitulado de “cabaz”! Um sonho engavetado e esquecido, a cada dia acrescido de uma página, uma a uma, em poemas despertos pela inspiração. Depois de escritos, adormecidos no escuro de uma gaveta, iluminados pela luz da imaginação. Quem sabe ao amanhecer… imprimes a tua alma em mais um texto de contexto indecifrável, onde o teu sinónimo é o teu antónimo, um sujeito indefinido… entre modos e tempos, triste verbo que ecoa na forma nominal. Orações que são subordinadas aos teus vícios de linguagem. São pedaços de lápis que pintam a tua vida. Por vezes a preto e branco, pintas o teu pranto. A vermelho, a tua ideologia. A amarelo, um sol que brilha. A azul, um mundo com céu num arco-íris de utopia. Em cores vivas, em cores mortas, são tuas as dores.
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