domingo, novembro 25, 2012


Eu, você e reticências.

"Tanto tempo do seu lado, que eu não sei mais ir embora. E não quero. Sempre que eu termino um novo amor, é você que me consola. Toda vez que eu preciso de um colo, por qualquer motivo, é pro seu que eu corro. Você recarrega minhas forças, meu amor, minhas esperanças... tudo acaba sempre igual: eu, você e reticências. Não importa quantas vírgulas a gente ponha, imponha, o fim é sempre nós em continuidade. Suas aventuras, as minhas, nada dá certo, mas a gente nunca dá errado. Você sabe o que fazer, como fazer, quando. Você sabe do que eu preciso, melhor que eu mesma. E é por isso que eu me sinto segura. Encosto em você e desabo, porque eu tenho certeza que você sabe como segurar. E sabe mesmo, sabe bem. A gente tem alguma coisa linda, que mesmo sem um nome ou rótulo, me faz um bem sem tamanho. A gente é alguma coisa que nunca foi conversada ou decretada por nós, mas é bem mais que amizade e no fundo você sabe, eu sei. Nossa magia não é segredo. A gente recebe votos de felicidade, o destino conspira a nosso favor e você me irrita só pra me ver brava. O amor grita e a gente finge que não escuta. Eu, por medo de perder a melhor coisa que eu tenho nessa vida. Você, quem sabe? Só sei que você tá certo, sou louca e estranha. Apaixonada e tua."
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quarta-feira, novembro 21, 2012


Eu acho Isso...

"Dar um passo para trás, uma recuada estratégica, não é assim que diriam num campo de guerra? Bom, a vida tem lá os seus momentos de guerras… Momentos de uma Recuada Estratégica."
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segunda-feira, novembro 19, 2012


É, eu preciso.

"Há um mundo dentro e fora de mim que eu preciso simplesmente desvendar, que eu não me conformo em olhar e aceitar. É, eu preciso. Preciso de amigos ao meu lado o tempo todo, mas às vezes preciso de solidão. Preciso do choro e do riso. Da faca e da rosa. Do amor, do perdão, da simplicidade. Hoje, estou meio Jaya: "Preciso de alguém que me segure com a boca." Meio Chico: "Eu preciso de alguém para refletir comigo se estou caduco, louco, ou se o mundo está ficando esquisito." e meio Caio: "Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo." Eu simplesmente sou e preciso (e por hoje, isso me traduz!)"
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quarta-feira, novembro 14, 2012


Só acho...

“O relógio devia me dar um tempo ou parar até eu me resolver.”

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terça-feira, novembro 13, 2012


Eu vivo errando...


"Só que muitas vezes eu preciso de cuidado e atenção e não sei pedir. Sei lá, acho que a pessoa tem que se dar conta. Não dá pra querer que o outro perceba o que você quer ou precisa, sei disso. Mas prefiro não falar nem pedir, por isso simplesmente deixo. Então, vejo que a pessoa não se deu conta e isso me emputece. Errado? Sim. Mas não acerto sempre, nem quase sempre, nem nunca. Eu vivo errando, afinal, a gente tá aqui pra isso, não é? Para errar, fazer certo, buscar o que nem sabemos direito." 
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segunda-feira, novembro 12, 2012


Acostuma-se…

É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.
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sexta-feira, novembro 09, 2012


Um pouco insignificante...

" (...)Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.

Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor.

Compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo.

Me permitir ser um pouco insignificante.

E na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir.

O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de reuniões familiares, marido, filhos, bolos de aniversário e despertadores.

E também quero mais tempo livre ... e mais abraços."
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quinta-feira, novembro 08, 2012


Pensamentos são Armadilhas...


"Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.


Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.

Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.

Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro."
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quarta-feira, novembro 07, 2012


Sonho...

"E o outro era diferente!
Gostava dela, muito...
Mais do que ele mesmo dizia,
mais do que ele mesmo sabia,
da maneira de que a gente deve gostar.
E tinha uma força grande,
e uma paciência quente,
cantada,
para chamar pelo seu nome...
Bom...Como um sonho...
Como um sono...
Dormiu."


("A hora e a vez de Augusto Matraga", Guimarães Rosa)
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terça-feira, novembro 06, 2012


Ausência...

"No entanto a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida...
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto...
E em minha voz, a tua voz...
Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado...
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados..."

Ausência (Vinícius de Morais)
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Sede de Infinito... Saudades...Sei lá...!

"O meu mundo não é como o dos outros: quero mais: exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante, que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista. Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não sossega onde está, que tem saudades sei lá de quê!" 
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terça-feira, agosto 28, 2012


A gente tem que se escolher...

''Meu sorriso amarelo agora só representa as ironias que faço de minha pessoa. Não sei bem ao certo em que momento deixei de ser feliz, me esvai dos bons sentimentos e não virei má nem nada, mas sempre cética. Eu dei adeus a uma velha pessoa que era confortavelmente mais satisfeita. Satisfeita com o mundo, com os abraços e com as migalhas que me bastavam. Era tudo tão pouquinho, tão de leve e eu fui emagrecendo o coração com essa suposta dieta de tudo. Me sentia cheia com os pouquinhos que recebia e ainda ficava orgulhosa pensando que haviam pessoas que não recebiam nada e assim eram tristes, engano meu. As pessoas preferiam passar fome ao invés de ficar com o mofo e as sobras, as pessoas queriam um banquete... E eu sempre nos meios termos, meias emoções, meias ajudas que eu recebia. Eu mendigava na rua do amor, colocava meus olhos pra brilharem e me fazia de esfarrapada só pra receber sequer um trocado ou uma amostra de comida. E vivia assim, nem lá nem cá, nem faminta nem desejosa. E pra mim não era vergonha estar ali com meu cachorro magro, sentada esperando perto de algum bar. Com medo das maldades e com medo do frio. Meu banco de praça era seu ombro, nunca chegastes a ser o meu conforto e o lugar mais generoso, mas estavas ali quando eu precisava de um tempo...aliás, eu estava pronta prestes a chegar quando você precisasse. Não sei se pode chamar isso de carência ou de falta de amor próprio.

Minha dignidade ia de água a baixo quando eu te cedia alguns beijos, beijos vindos de uma boca mal alimentada e sedenta. Era vergonhoso pedir, era humilhante ficar, era triste chorar as noites que choviam e lavavam os meus olhos vermelhos. Dolorido era o peito que sempre estava a procura do que nem conhecia e não saberia reconhecer se encontrasse. Eu não sabia dizer quanto tempo eu vagava pelas ruas lendo as estrelas e olhando a lua, era eu e eu. Sempre eu. E com o tempo eu olhava para as unhas sujas de desamor, que cavaram tanto tempo um certo tipo de lama e uma sujeira absurda de alguém que tinha me retirado da minha casa e me colocado num terreno baldio. Eu estava perplexa com a maldade, com os maus, com toda a sensação que eu tinha, que me assustava mais do que as pessoas fumando e jogando as pontas de cigarro em cima de mim. Eu fazia de tudo para sair dali e só consegui quando me vi no espelho, era uma vitrine que eu passava todos os dias em frente e nunca notava. Foi quando eu levantei o rosto para ver toda a minha face suja e pela primeira vez tive vontade de limpá-la. A gente só se livra do que quer e para uma pessoa que vivia na mediocridade eu digo, se a gente não é escolhido ao menos a gente se escolhe, a gente tem que se escolher e querer se erguer.''

Esse texto é da (Thaís Oliveira - http://www.fotolog.com.br/t_oliveira)
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quarta-feira, junho 20, 2012


Mudanças.

''Sabemos que aquilo que vive tem seu tempo e, quer queira, quer não, é ininterruptamente tocado pela mudança. Sabemos que ela, essa criativa e imprevisível desenhista, modifica as feições de tudo a cada segundo com mãos hábeis e movimentos muitas vezes imperceptíveis. Sabemos, mas costumamos agir como se ignorássemos, talvez no afã de ignorarmos que também a nossa vida dança de acordo com a música da irrevogável lei da impermanência. Por mais que possa ser difícil admitir, não temos o mínimo controle com relação ao tempo de nada, inclusive do nosso. Saber disso pode ser apenas assustador. Saber disso pode, de variados jeitos, nos fazer sofrer e amarrar os nossos passos. Mas a clara consciência disso também pode abrir nossos caminhos. Também pode fazer uma diferença incrível. Também pode ser uma perspectiva que nos motive a viver a oportunidade de cada instante com mais atenção, responsabilidade, afeto, presença, liberdade.''

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sábado, junho 02, 2012


Eu só sinto saudade.

"E me dói crescer dessa forma. Me dói ver que eu venho entregando os pontos, entrando no jogo desse jeito. Me dá repulsa esse pacto silenciado, esse meu corpo dentro do sistema, essa minha inércia de tanto-faz-mon-amour. Não quero mais saber, me deixa fora disso, por favor. Dói perder assim, entender tudo de boca fechada, aceitar e aceitar e aceitar. Ver que a gente vai ficando manual, vai virando máquina e vai se perdendo por esquinas. Escrevendo por conveniência, sentindo por necessidade, se humilhando por falta de opção. O que o tempo fez comigo, mon amour? Como é que a gente se perde tão fácil e tão levianamente assim? E como a gente descansa, vai pra cama e consegue dormir? Como a gente acorda, vence outro dia, finge que não sente e sente. Como a gente come e engole tanta mentira, tanta tristeza, tanta mágoa. 

Tanta saudade.

Eu só sinto saudade."


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sexta-feira, junho 01, 2012


#3anos, 11Meses!



‎" ... Intensidade é paciência, é capricho, é não abandonar algo porque não funcionou.
É começar a cuidar justamente porque não funcionou... " #3anos, 11Meses! )
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quinta-feira, maio 31, 2012


Ser Novo...

"...Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo..."


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terça-feira, maio 29, 2012


Esse meio todo!

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa. No meio, a gente descobre que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo. A gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam - o difícil é saber previamente quais. Descobre que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte. Descobre também que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que é mais produtivo agir do que reagir. E descobre que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda; esse meio todo.

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terça-feira, maio 01, 2012


#3anos, 10Meses!

‎"Me prove que você é diferente. Me mostre que por você vale a pena lutar."
 #3anos, 10Meses!)

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sábado, abril 21, 2012


O amor é poá.


"O amor é poá. Cada bolinha é uma palavra: convivência, companheirismo, afeto, delicadeza, respeito, paciência, admiração, carinho, tesão, intimidade, amizade, lealdade, sinceridade, fidelidade, e por aí vai. O amor é uma eterna tentativa. É a busca por mais uma bolinha. É querer preencher os espaços, o vazio, o fundo de uma só cor. O amor é poá. E a gente completa ele do jeito que quiser. Lá na frente o destino aparece e nos explica tudo. Sigo com meu coração entre os dedos e alguma solidão embaixo do braço. A saudade é bonita só na poesia. Na vida real ela anda. Depois de tanto amanhecer na sarjeta, finalmente entendi: meu coração é vagabundo. Não sei me dar pela metade ou por partes: eu transbordo. Eu gosto de palavras claras e sentimentos puros. No fim, é aquela velha história: é você e seu coração."

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quarta-feira, abril 04, 2012


Eu sempre sei.

A gente nunca foi de falar sobre sentimentos. Não sei se aprendi a ser discreta ou se a sua frieza me contagia. Só que eu sinto mil coisas ao mesmo tempo, coisas que eu nem sei traduzir em palavras. E sei que você sente também. Só não sei o que, nem o quanto... Sei que mesmo a gente não tendo um compromisso oficializado a gente tem sim um compromisso. A gente se respeita, se considera, a gente é sim um casal. Um casal lindo. Quando eu to contigo eu sou tão sua e te sinto tão meu. Não que eu também não seja sua quando eu to sozinha ou com outros... Até hoje eu não sei se o nosso grande problema é o seu apego idiota a sua liberdade, ou a minha bipolaridade maldita, que na nossa história, de alguma forma é abafada por essa sua escolha de ter a mim e o mundo, sem abrir mão de nenhum dos dois. Também não sei se o que me prende tanto a você é justamente essa impossibilidade de sermos, finalmente, nós. Mas alguma coisa me prende, e me prende demais. Você é assim, frio, desapegado, mulherengo; eu diria que você é um típico homem, por isso não te culpo. Afinal, também sou uma típica mulher, tão complicada e intensa e bipolar e mil coisas em uma só.E ninguém entende a minha persistência na nossa história. Minhas amigas quase me matam todas as vezes que eu quase termino contigo e desisto, porque eu sem você também sou quase. Quase completa, quase feliz, quase mulher. Mas ninguém enxerga o brilho nos seus olhos quando a gente tá a sós e se curtindo, ninguém sente seu coração pulsando quando a gente se abraça forte, nem sente como somos quase um só quando a gente se beija e se ama, como o seu corpo transmite um calor que meu corpo nunca havia conhecido e como o meu reage a tudo isso. NINGUÉM conhece a nossa magia, a pureza do nosso amor... eu e você somos os únicos que podemos nos julgar ou saber o que é melhor pra gente. Eu continuo nessa bola de neve porque ninguém faz eu me sentir como eu me sinto nos nossos momentos. Se a gente não se tem sempre ou pra sempre, o importante é que a gente se tem. Nunca iria me perdoar desperdiçando tudo que a gente construiu mesmo querendo sempre não construir nada, não se envolver. A gente virou a gente sem querer, remando sempre contra a maré, e isso é tão bonito. Eu te amar por destino só completa a nossa magia. Eu já disse que te amo, algumas poucas vezes que meu orgulho permitiu, e repito sempre com a mesma intensidade pra mim mesma, quando penso em desistir. Mas quer saber ? A gente nunca precisou de palavras pra se entender, se sentir. E eu sei que você me ama também, sei além do que você diz. Eu sempre sei.

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domingo, abril 01, 2012


#3anos, 9Meses!(♥)

''O amor mais contundente é o que não precisa ser visto para existir. E continuará sendo feito apesar de não ser reparado.

O amor real é secreto. É conservar um pouco de amor platônico dentro do amor correspondido. É reservar as gavetas do armário mais acessíveis para as roupas dela, é deixar que sua mulher tome a última fatia da pizza que você mais gosta, é separar as roupas de noite para não acordá-la de manhã. E nunca falar que isso aconteceu. E não jogar na cara qualquer ação. E não se vangloriar das próprias delicadezas.

Buscá-la no trabalho é o equivalente a oferecer um par de brilhantes. Esperá-la com comida pronta é o equivalente a acolhê-la com um buquê de rosas vermelhas.

São demonstrações sutis, que não dá para contar para os outros, mas que contam muito na hora de acordar para enfrentar a vida.''  #3anos, 9Meses!()
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quinta-feira, março 01, 2012


#3anos, 8Meses!(♥)

Amar como se não houvesse tempo de amar. Amar esquisito, de lado, ainda amar. Amar atrasado, com a respiração antecipando o beijo. Amar com fúria, com o recalque de não ter sido assim antes. Amar decidido, obcecado, como quem troca de identidade e parte a um longo exílio. Amar como quem volta de um longo exílio. (…) Amar com coragem, só isso. #3anos,8Meses!(♥)

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quinta-feira, fevereiro 23, 2012


Blogger Mode Slow

Oi gente ando ausente, acho super chato, ficar longe do blogger, mas tempos difíceis, correria, sem tempo... Postarei sempre que der! Com menos frequência, mas sempre aqui!

Beijos a todos e Obrigada pelo carinho e compreensão! ;)

Observação: As postagens publicadas no site são, em sua maioria, escritas por outras pessoas. Caso tenha publicado algum texto que tenha sido escrito e ainda não esteja o nome do verdadeiro autor, me escreva avisando que colocarei o devido crédito. Assim como as imagens são copiadas de páginas públicas na internet e serão feitas as devidas considerações se informadas por e-mail ou comentário.

Grata,

Danielle Oliveira
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segunda-feira, fevereiro 13, 2012


A vida é Soma.

"Para mim, a vida é soma: a gente junta uma coisa com a outra, vai enchendo o coração, preenchendo nossos espaços. É bem verdade que muitas vezes precisamos mandar tudo embora para recomeçar novamente. Mas o que importa é que a gente nunca deixe de se enxergar no espelho e se ver no fundo."

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quarta-feira, fevereiro 08, 2012


Bom Dia! =D

"Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse... Eu até desculpo o que você falou. Eu quero ver meu coração no seu sorriso."

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terça-feira, fevereiro 07, 2012


O Que eu Quero Mesmo?

“Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida.

Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase:

-O que eu quero mesmo?”

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domingo, fevereiro 05, 2012


Entende?

“… Por que eu costumo descontar nas pessoas. Por dias eu fico insuportável, não consigo nem falar com ninguém. E isso me perturba… Eu quero estar sozinho, mas eu quero que as pessoas me notem - ao mesmo tempo.”

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quarta-feira, fevereiro 01, 2012


#3anos,7Meses!(♥)

#3anos,7Meses!()


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terça-feira, janeiro 24, 2012


...e como sou!

‎‎
“Passo metade do dia odiando minha vida e querendo ser sugada pela minha própria insignificância. A outra metade passo rindo do quanto sou dramática e exagerada.” 


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segunda-feira, janeiro 23, 2012


Já era, Zé.

''Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!''

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sexta-feira, janeiro 20, 2012


Realmente Tento...

“Eu só queria dizer que eu tento. Realmente tento. Tento ser feliz, acreditar no amanhã, no amor, e, sobretudo, nas pessoas. Mas sabe, tem uma hora que cansa, que não dá pra engolir. É seco, é áspero, é rude. ‘Na boa’, tem coisas que podem ser evitadas. Tem dores de coração que não precisam ser sentidas. Não sei se sou sempre egoísta e me vejo como vítima, talvez seja drama, mas, reciprocidade é animal em extinção. A gente sempre quer ser ouvido, mas ouvir é cansativo demais. Esperar? É de comer ou de vestir? É seleção natural, lei do uso e desuso. Me serve, vem. Não serve mais, vai. Começo a duvidar até das sombras. Vai que o errado sou eu, por sentir de mais.”

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quinta-feira, janeiro 19, 2012


Meu Ataque é Defesa!

"Quando minha auto-estima está em suas piores fases, é aí que a coisa pega: fico com mania de perseguição, acho que tá todo mundo querendo foder comigo, que existe um complô universal contra a minha frágil pessoa. Meu ataque nada mais é do que a defesa amedrontada de uma menina boba."

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quarta-feira, janeiro 18, 2012


Tí-mi-da!

‎"Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas."

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terça-feira, janeiro 17, 2012


É difícil ser legal o tempo inteiro...

''Todo mundo quer ser legal, e todo mundo se ferra na empreitada. É difícil ser legal o tempo inteiro. A gente consegue ser legal a maior parte do tempo, mas aí faz uma besteira e pronto: tudo o que você fez de bom é imediatamente esquecido e você se torna apenas aquele que fez a grande besteira. Aí você precisa de mais uns dois meses sendo exclusivamente legal para todo mundo esquecer da besteira. E quando eles esquecem, você faz outra, claro.''

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segunda-feira, janeiro 16, 2012


... Chamam de Afinidade!

“Não sou da espécie robótica, embora tenha sensores de reconhecimento facial e mecanismos que reconhecem vozes. Sou daquele tipo sensível demais, que gosta de olhar nos olhos. Sou dessas que não se contentam com o sentimento automático, ou com a frieza da modernidade. Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros, daqueles que posso medir a temperatura dos corações com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade.” 

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domingo, janeiro 15, 2012


Que Todos Amem... MAIS!

"Espero que as pessoas sejam mais tolerantes... que cuidem mais dos seus sonhos ao invés de tentar estragar a vida do outro com fofoca e sentimento barango. Espero que todo mundo ame mais. Que se abram para o amor.”


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quinta-feira, janeiro 05, 2012


Abstinência de amor?

Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez, feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abstinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom – apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque ele antes lhe dava de graça). O estado seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse. Enquanto isso, o objeto de sua adoração agora sente repulsa de você. Ele olha para você como se você fosse alguém que ele nunca viu antes, muito menos alguém que um dia amou com grande paixão. A ironia é que você não pode culpá-lo.

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''E se eram os hífens que me separavam do meu amor-próprio, tenho tudo que preciso agora: tanto autorrespeito."
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quarta-feira, janeiro 04, 2012


Arriscar... Prender!

" A gente se arrisca porque gosta de chorar de vez em quando. E se arrisca mais forte ainda porque gosta de sorrir também, digo eu, que não gosto nem um pouco do verbo prender. Prender o riso. Prender o choro. Prender o grito. Prender o verbo. Faz a gente deixar de ser a gente. Prefiro Dar. Entregar. Partilhar. Entrelaçar.”

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terça-feira, janeiro 03, 2012


Pedi para a vida andar no seu rumo...

“No dia trinta e um de dezembro eu olhei para o céu, tentei imaginar aonde estava você, como estava você. Tentei visualizar o seu rosto, o seu sorriso, os seus abraços de felicitações de ano novo. Tentei sentir a sua bebida gelada e o seu corpo quente. Depois da meia-noite eu olhei para o céu e uma estrela me chamou a atenção. Era grande, forte, tinha uma luz diferente das outras. Era uma estrela especial. Brilhava. Se destacava. Olhei para ela, fechei os olhos, fiz um pedido. Eu pedi para você ser feliz. Pedi para você ter um ano bom, para você ter paz, aquela paz com sabor de qualquer fruta boa e doce. Pedi para você atingir as suas metas. Pedi para você sentir o meu abraço. Meus braços lhe envolvendo e lhe tirando todas as energias negativas, todos os problemas, todos os temores. Pedi para você sentir o meu beijo. Minha boca lhe tirando todas as palavras, desamores, desilusões e dificuldades. O terceiro nó é seu, mas não pedi você para mim. Pedi para a vida andar no seu rumo, de acordo com as suas leis. Pedi para ser feito o melhor para nós dois, mesmo que isso me mantenha longe de você.” :p

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segunda-feira, janeiro 02, 2012


Vai ser Diferente!

"(…) Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente." 

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domingo, janeiro 01, 2012


Amor Sem Photoshop

É tão bonito a gente desenhar um sonho ao lado de alguém. De olhar no fundo do olho da pessoa e saber que é ela. Isso é único. E muito, muito especial. Quem tem um amor assim sabe do que estou falando. É uma sensação quase inexplicável de paz. Acho que é o mais próximo que conseguimos chegar de nós mesmos. Agora eu entendo: encontrar o amor da nossa vida faz com que a gente se reconheça sem máscaras – e, com isso, ame sem photoshop. #3anos,6Meses!()


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